sábado, 19 de março de 2011

Temáticas raciais fora do “Salvador na Roda ”



Temáticas raciais são mantidas fora do “Salvador na Roda”

Salvador parou? O trânsito não deixa você sair do lugar? O lixo entope bueiros, alagam as ruas, e inundam as casas. O verde desaparece. Os prédios sobem. Os ônibus lotados. Jovens assassinados. “Tanta violência na cidade, ‘brother’ é tanta criminalidade” já dizia nosso Edson Gomes. Cidadania roubada!Como então mudar? Como transformar Salvador em uma cidade do século 21? Como resgatar a qualidade de vida da Cidade da Bahia? Só com participação de todos!O direito à cidade só será resgatado com cidadania. E o exercício da cidadania é a pedra fundamental para mudarmos a rota que Salvador assumiu. Participação é a palavra!Vamos debater um novo modelo para Salvador? Vamos colocar na roda nossos problemas e discutir? Vamos encontrar juntos soluções?

Começa sábado, dia 26 de março às 14 horas no teatro do ICBA.

Com o título "Salvador: ainda dá pra planejar?", o Partido Verde de Salvador inicia uma série de debates que acontecerão uma vez por mês durante todo o ano de 2011 e discutirão os principais problemas da cidade. Ao final teremos um programa de enfrentamento dos nossos problemas. Para o Presidente do PV soteropolitano, André Fraga “a construção de uma alternativa real de poder para a cidade deve ser baseada em um programa que altere de forma significativa o modelo de desenvolvimento escolhido para Salvador. Está mais que comprovado que esse atual modelo não tem mais sentido. A cidade é campeã em desigualdade, a qualidade de vida segue caindo, nossos rios estão mortos e enterrados. Debater a cidade é essencial e por isso estamos convocando toda a sociedade para colocar Salvador na Roda”.

Inscrições: https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dEFraEYydURRUzRXdkVuNmczMjVhYVE6MQ


Agora somos NÓS... SOCIEDADE CIVIL...

E o negro? E as nossas necessidades?

Salvador possui cerca de 3.707.281 de habitantes (IBGE/2010) contemplando assim o título de terceira cidade mais populosa do Nordeste brasileiro. Seguindo esta linha de levantamento estatístico, a nossa cidade teve sua estimativa confirmada diante do quadro expressivo de mulheres em comparativo aos homens, com o crescimento de 260 mil mulheres a mais que os números estimados no último senso em 2010. Ainda se faz urgente a presença de ações informativas e anti-descriminatórias por parte dos gestores de saúde na cidade em que a maioria da população (85% dos habitantes) é de raça negra. Fatores primordiais para ações afirmativas de sucesso nesta área de saúde pública ainda são vistas como “ambiente desconhecido” ou de “alta periculosidade” já que os agentes de saúde da família ou dos postos públicos não possuem a capacitação necessária e coerente para o tratamento desta população afro-descendente majoritária na cidade.

Escrita por Patrícia Bernardes

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