segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DEAM promove capacitação em Salvador



Aprenda, faça e venda.

A DEAM, em parceria com o SENAC, está oferecendo oficinas empreendedoras para melhorar a autoestima das mulheres vítimas de violência e comunidade, oportunizando as mesmas novas fontes de trabalho e renda.

OFICINAS

A importância da higiene e manuseio no preparo de alimentos

Pizza

Lanches

Acarajé e abará

Auto- maquiagem

A arte de customizar roupas

Biscuit

Unhas decoradas

CALENDÁRIO

27/Fev

28/Fev

29/Fev

01/Mar

02/Mar

05/Mar

06/Mar

07/Mar

3235-0000

Interior da Bahia

Salvador e Região Metropolitana

Horário das oficinas: 14:00h às 18::00h

Local: Refeitório e Auditório da DEAM *

Villa Design - 9132-8854

* DEAM - Rua Padre Luiz Filgueiras, S/N - Final de linha de Engenho Velho de Brotas - Tels.: 3116-7000/3116-7003

sábado, 25 de fevereiro de 2012

"Dawson Ilha 10" inicia o Cinema no Vestibular



O Cine Cena Unijorge, Grupo Humanas e Profº Ricardo Carvalho convida para sessão
especial do filme Dawson Ilha 10, após a sessão teremos debate histórico.


CINEMA NO VESTIBULAR: DAWSON ILHA 10

Direção: Miguel Littin. Ficção. Duração: 118 min. Em 1973, o general Pinochet lidera o golpe de estado que depõe o governo democrático de Salvador Allende no Chile. Os ministros e autoridades depostas tornam-...se presos políticos dos militares e são levados para a ilha Dawson, no extremo sul do país, utilizada como campo de concentração da ditadura chilena. Lá os presos políticos são submetidos a violentos interrogatórios, trabalhos forçados, constantes torturas físicas e psicológicas. Dawson Ilha 10 representa um momento histórico que se propagou por toda América do Sul. Co-produção Brasil, Chile e Venezuela.

Onde: Cine Cena Unijorge, Shopping Itaigara, 2º piso.
Data: 29/02/2012 Quarta-feira
Horário: Ás 20hs
Valor: Gratuito

Cajazeiras 8 inicia "Movimento Popular" 2012


Informações e venda de ingressos: (71) 88134298 | 9900-1212

ACASA reuni Bambeia e Chita Fina no Centro


O Centro de Educação e Cultura | Associação Criança na Arte Sarajane - ACASA, coordenado pela cantora baiana Sarajane Mendonça, realizará no próximo domingo (10/03), a feijoada do samba com o grupo CHITA FINA e participações especiais de Gal do Beco e Rogério (Grupo Bambeia). O encontro será na sede da ONG-ACASA, que fica localizada no encantador bairro do Santo Antônio além do Carmo: Rua Direita do Santo Antônio - Nº 60 (Ao lado da Igreja do Boqueirão).
Ingressos a venda no local: R$ 25,00.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O “bate cabelo” do “carneiro” no “paraíso”



Escrito por Patrícia Bernardes Sousa

Pois bem... Acabou!A folia momesca acabou e os foliões já estão em casa. Em casa? É em casa. Não estou falando de mim ou de você que está lendo este post. Estou falando dos contribuintes que a mídia global insiste em dizer que movimenta os “milhões de reais” no Carnaval de Salvador.

É isso aí... Estes mesmos foliões que você pensou agora ter lembrando quando assistiu a retrospectiva das principais emissoras de Tv quando estava almoçando. Que festa espetacular o Carnaval na capital baiana heim?! Que cidade linda, limpa, organizada, com “gente bonita” e violência controlada heim?!

“Tudo certo na Bahia”... Na capital baiana então nem se fala heim?! O prefeito amando cinematograficamente a sua cardiologista particular, os cantores cantando suas músicas com coreografias que “jogam milho, simulam sexo oral e pistolas de amor” nas mulheres...

“Tudo certo na Bahia”... Que tem uma vereadora que participa de um reality show transmitido 24hs em redes sociais e tem música própria para ensinar a nós, sociedade civil, como devemos “bater o cabelo” para nosso IPTU, INSS, SUS e todos os nossos outros encargos fiscais durante o ano na cidade de Salvador.

“Circulou,circulou, circulou. É tão maravilhoso o nosso amor”... E a nossa mídia?!

Nossa sim! Se você é comprador de jornal, acessa a net e liga à TV ela também é sua. Quantas análises lúdicas lindas heim?! Pra que falar da violência em Salvador? Pra que falar dos óbitos “camuflados” cometidos na cidade?Pra que de que pra que? Vamos falar do amor do prefeito de férias João Henrique Carneiro e sua cardiologista apaixonada Tatiana Paraíso. Vamos falar do “espetáculo” de mandato de Leo Kret “batendo o cabelo” e dizendo que quem manda na Bahia é ela (a transformista), ao lado do vocalista do Psirico Márcio Vitor , durante o desfile no circuito Campo Grande.

“ Pouh,pouh,pouh,pouh...É a pistola do amor” ... É sim! Ela invadiu a cidade e “matou” de amor os foliões baianos e turistas que visitaram a capital baiana. “Matou” a dignidade das mulheres com jatos de urina e água lançados durante o percurso da folia. “Matou” a alegria da espera dos blocos de homens travestidos na beira do passeio público durante o carnaval. “Matou” a segurança de se transitar ao lado das atrações que “puxavam” estes blocos que faziam rir crianças e idosos.

“ Estranho heim?” ... É não se ter oposição nesta cidade...

“Estranho heim?” ...É se fechar os olhos para os desmandos dos nossos gestores municipais e estaduais.

“Estranho heim?”...É não se ter uma Mudança do Garcia digna da época que foi expulsa a primeira moradora prostituta e/ou profissional do sexo em Salvador. Se fazia protesto! Ano após ano esperando a oposição às injustiças sofridas na capital baiana durante o ano e tendo o palanque do Campo Grande para exibir faixas e palavras de ordem e pedindo MUDANÇA!

“ Por isso o negro lutou...o negro lutou...” E a mídia se isenta de comentar.

A liberdade de se expressar nas ruas através da sua cultura na folia momesca é chamada de “Ouro Negro” e nem se quer é transmitido pelas emissoras de expressividade durante os sete dias de “folia”. O que é o Carnaval Ouro Negro? O que é patrocinar algo como “ esmola” se não há quem veja? O que é gestão pública negra numa cidade que se “travesti” de políticas públicas ilusórias?

“Que brilho é esse negro?”... Não é a sua cultura não. É o estereótipo que é transmitido em “30s” numa emissora com expressão nacional e logo depois de veiculado a estatística de mortos e ações violentas entre os nossos pares – soteropolitanos em sua maioria (85%) negra.

“ Ah...Imagina só...Que loucura...essa mistura” ...

Uma loucura “engessada” pela mídia local para não contrariar os interesses dos gestores estaduais e municipais e, assim, levar câmeras ao aeroporto e dizer :“ Estamos esperando por vocês em 2013”. Nós sim! Nós soteropolitanos que somos feitos de “escravos/estivadores” que carregamos as caixas de cerveja, seguramos nas cordas, costuramos os abadas, limpamos os camarotes, colamos os outdoors, recolhemos o lixo das praias, dançamos de forma sensual e tiramos fotos para eles ( os visitantes estrangeiros) levarem de lembrança da folia de Salvador.

Que venha 2013... Nova gestão municipal e novos atores para encenar a política do “bate cabelo” do “carneiro” no “paraíso”.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mulheres aceitam "milho" no Carnaval de Salvador



Patrocinadores do Carnaval ainda insistem em contratar mulheres/modelos como propaganda de divulgação em trios elétricos de Salvador. Ainda temos mulheres "frutas" e jovens sem a constatação íntima dos seus direitos.
O que é EMPODERAR?
Músicas que remetem ao sexo oral, homens que lançam milho aos pés das mulheres ao longo da avenida como coreografia musical, pistola de água de brinquedo abastecidas com urina lançadas ao rosto das mulheres , balões infláveis com a logo marca de patrocinadores dos blocos que servem como arma ao serem lançados nos rostos das mulheres quando passam ao lado das cordas dos blocos.
Onde estamos errando?
Nota e Foto : Patrícia Bernardes

Black Style desafia Projeto Antibaxaria em 2012



O vocalista da banda Black Style desfilou na tarde desta segunda (20/02) no Circuito Osmar (Campo Grande) como atração do Bloco Pinel (Salvador Produções) desafiando todas as liminares emitidas contra o grupo musical. Com músicas que afetam diretamente a mulher (Projeto Antibaxaria - PL 19.237), o vocalista cantou tranquilamente para todas as emissoras de TV e Rádio que transmitiam o Carnaval de Salvador.
escrito por Patrícia Bernardes

As cordeiras de Salvador



Escrito por Gicélia Preta (Fórum Nacional de Mulheres Negras)

Nesse carnaval não viajei, preferi ficar em casa pois precisava continuar a escrita da minha "abençoada" monografia da especialização(tô sem inspiração nenhuma...Rsrsr).

Como não aguentava mais ficar em casa, fui passar o dia de domingo na casa de uma amiga e irmã da igreja, que mora no circuito Barra-Ondina. Também queria aproveitar para conhecer o local de trabalho de uma outra irmã em Cristo que me convidou para ver onde ela e mais algumas pessoas atendiam turistas oferecendo o serviço de estética: trançando cabelos, colocando mega-hair e maquiagem.

Foi nesse momento de visita que, antes de chegar ao local(Porto da Barra), vi alguns trios elétricos esperando seu momento de desfilar, e em seu entorno, um número expressivo de mulheres que certamente iriam trabalhar como cordeiras. Comecei a ficar intrigada e comentava o tempo todo com minha amiga que tinha mais mulher que homens para trabalhar segurando corda.

Então não me contive e coloquei em ação minha veia de pesquisadora. Sem nada na mão para fazer anotações, fui em busca de algumas informações orais. Me dirigi em direção a duas mulheres negras que disseram ser coordenadoras do cordeiros; me apresentei como professora de história, pesquisadora e integrante do Fórum Nacional de Mulheres Negras.

Fiz as seguintes perguntas:

  1. Quais critérios eram utilizados para seleção de cordeiros: idade, escolaridade, etc? Resp: idade mínima deve ser 18 anos, e não pode exceder os 50 anos.
  2. A escolaridade é importante? Resp: Não.
  3. Se realmente tinha mais mulher que homens segurando corda? Resp. Sim.

Claro que percebi que haviam várias mulheres com idade avançada, assim como adolescentes(inclusive vimos uma grávida). Então me dirigi a duas cordeiras que aparentavam não ser tão jovens , me apresentei e perguntei se elas tinham mais de 50 anos, as mesmas responderam que sim.

Por que esse meu interesse e inquietação frente a uma situação que já existe há anos? Eu respondo: cada dia que passa me sinto mais mulher e negra. Naquele momento eu também me senti uma cordeira

As mulheres que vi no trajeto Farol/Porto da Barra, eram negras. Eram adolescentes, jovens, mulheres maduras, avós. Todas negras.

Enquanto professora, percebi que a maioria tinha baixa escolaridade; que certamente no seu dia a dia eram trabalhadora autônomas: diaristas, vendedoras ambulantes, lavadeiras; algumas desempregadas, mantenedoras do lar. Eram todas negras.

Algumas mulheres já demonstravam traços de cansaço e sofrimento que a vida lhe proporcionou durante os anos. Eram todas negras.

Voltei para casa um pouco deprimida, sem saber o que fazer a não ser o desejo de escrever alguma coisa sobre o que vi.

Mas, como creio que não estou sozinha nessa reflexão, eis que no último dia de carnaval, Deus me mostra que pertinho de mim, eu podia ter uma entrevista exclusiva de uma cordeira.

A cordeira(não vou citar nome por razões legais) que conheço desde a adolescência, hoje está com 27 anos, é separada, tem o ensino fundamental completo, trê filhos e um pequeno negócio perto de Salvador.

Perguntei por que ela estava aqui na cidade, e a mesma me respondeu que veio trabalhar como cordeira em dois blocos. Disse que nesse período de carnaval o "comércio fica fraco" na sua cidade, e que então ela veio trabalhar para ganhar dinheiro e comprar mais mercadoria para seu comércio.

Ela me disse que trabalhou em dois blocos durante esses seis(06) dias, cuja a diária de cada um é de R$ 40,00(já incluso o transporte). Então fiz as contas: ela vai ganhar quase uns R$ 500,00.

Só pra lembrar, a Cordeira só trouxe um filho com ela. Os outros dois, menores, deixou na casa de parentes na cidade onde mora. E como na foto da reportagem abaixo, também não demonstrou tristeza em exercer essa profissão temporária.

Mas nós mulheres negras ou não, homens negros ou não, que temos acesso a um pouco mais de informação, principalmente sobre a história do negro diaspórico no Brasil, precisamos fazer essa reflexão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Correio Nagô chega ao Carnaval 2012




Na festa de todos os ritmos musicais, o samba tem seu lugar garantido. Os blocos de samba do carnaval de Salvador são responsáveis pela renovação do gênero, que a cada ano traz novidades para a Folia, sem perder a reverência à tradição. Em 2012, não será diferente: a conexão com atrações de fora continua, mas os grandes mestres do samba baiano serão os grandes homenageados nas noites de quinta e sexta-feira de Carnaval, marcados como os Dias do Samba na Avenida.
É o caso do sambista Riachão, que completou 90 anos em 2011 e será o convidado especial do bloco Clube do Samba. A entidade faz seu segundo carnaval oficial (o Clube do Samba da Bahia existe desde 2005) na sexta-feira, dia 17 de fevereiro, com saída da Praça Municipal. “Somos o único bloco com um camarote na concentração, para receber os associados”, afirma o diretor da entidade Wilson Santos, referindo-se ao Espaço Fundo do Cravinho/Praça do Samba, onde a festa do bloco começa a partir das 17h, “esquentando” a turma para o desfile programado para as 20h, no circuito Batatinha.
O homenageado do Clube do Samba, Riachão, cantará com Nilze Carvalho, puxadora do bloco. Sambista carioca, cujos avós são baianos, Nilze é multi-instrumentista experiente e uma das vozes mais bonitas do samba na atualidade. Confira performance de Nilze Carvalho ao lado de outra bamba do samba, Dona Ivone Lara: http://www.youtube.com/watch?v=cJtgHXeKdQU&feature=player_embedded
A animação do bloco ficará ainda a cargo das bandas: Samba dos Amigos, Tá na Fita e Samba do Clube.
Um dos diferenciais dos blocos de samba do Carnaval de Salvador é a consciência social. “Sabemos que a música, especialmente o samba, gera a mobilidade social para nossos jovens, por isso temos destacado a relação entre samba e educação”, afirma Wilson Santos. Uma parceria entre a entidade e a Faculdade São Tomaz de Aquino garantirá sorteio de bolsas de estudo para os associados, além de isenção da taxa de inscrições no vestibular. “Foliões que integram o Correio Nagô também têm desconto especial para desfilar no bloco”, garante o diretor.
Samba de roda - A preocupação com a valorização do samba da Bahia é o destaque do bloco Q Felicidade, que também desfila na sexta-feira, no Circuito Osmar (Campo Grande). Pelo sexto ano consecutivo, o bloco abrirá espaço para o samba de roda na Avenida, com diversos convidados, como as cantoras Juliana Ribeiro, Clécia Queiroz, Juninho de Cachoeira, entre outros. O tema deste ano do Q Felicidade será os gêmeos Cosme e Damião. “Teremos muitos doces, pirulitos e uma linda decoração no trio com tudo que as crianças gostam”, adianta a vice-presidente da agremiação, Lúcia Luz. A organizadora explica que entre os foliões do bloco estão muitos ouvintes e fãs do radialista Paulo Sérgio Pito dos Santos, conhecido como Paulinho Kaká, um dos maiores comunicadores e divulgadores do samba no rádio da Bahia. “Ele ajudou a lançar muitos artistas do samba baiano que fazem questão de cantar em nosso bloco”, alegra-se Lúcia Luz. Fundador do bloco, Paulinho Kaká faz brincadeiras com os foliões, apresenta os artistas do Q Felicidade e ainda arrisca uns sambas durante o desfile.
Garantindo a conexão com o samba do eixo Rio-São Paulo, o bloco Proibido Proibir, há dez anos, tem apostado em atrações nacionais, de forte apelo entre os jovens foliões. Depois de cinco anos tendo o banda Revelação como atração, em 2012, o Proibido Proibir traz o pagode romântico do grupo Opção 3, dos sucessos “Lágrimas vão e vem” e “Sabe me prender”, estouradas nas rádios de todo o Brasil. A banda paulista dividirá o trio com as atrações locais: QG do Pagode e Os Intymus, além da convidada Juliana Ribeiro. “Unir os talentos da Bahia com atrações de fora, além de agradar nossos foliões, fortalece o samba da Bahia com novidades”, é o que pensa o diretor do bloco, Luiz Claudio. O desfile do Proibido Proibir será na quinta-feira, 16, a partir das 23h, no Circuito Osmar.
Tradição – O mais tradicional entidade de samba do Carnaval da Bahia, o bloco Alvorada fará seu 37º carnaval com o tema “Retrato fiel do samba na Bahia”, e um desfile de estrelas da música. O tema reforça o compromisso do bloco em valorizar a musicalidade e os personagens do samba baiano. Uma das atrações mais aguardadas da sexta-feira no circuito Osmar (Campo Grande) promete agradar a todos com uma diversidade de estilos dentro do samba. Entre as “pratas da casa”, estão: Roberto Mendes e Raimundo Sodré, com os samba de roda do Recôncavo; as vozes marcantes de Gal do Beco e Aloísio Menezes, trazendo canções tradicionais e populares; Valdélio França, Marco Poca Olho (Samba do Tororó) e Arnaldo (Tempero do Samba) garantindo a presença dos sambas juninos. E para acompanhá-los, o grupo Bambeia, sensação do samba da Bahia, e a nova revelação da música, o grupo 5 Mulek’s e 1 Atrevido, que vem seguindo os passos dos grandes bambas. O bloco também traz atrações nacionais, porém com muita tradição no samba da Bahia: o carioca Marquinho Sathan e o paulista Marquynhos Sensação, ex-vocalista do grupo Sensação, que vem para completar a festa e celebrar os mais brasileiros dos ritmos musicais.
Bloco do Coração - A profissionalização e organização de uma festa que nasceu de descontraídas brincadeiras entre comunidades de Salvador são as marcas que fazem o sucesso de blocos como o Alvorada, que nunca deixaram o samba ficar de fora do Carnaval. “Ave Maria, se não existisse a sexta-feira. Sou doente pelo Alvorada. Ali é minha família”, emociona-se a manicure Eliane Cruz, 47 anos, 23 deles curtidos nos desfiles do Alvorada. “Saio desde o tempo em que entregavam um lençol e a gente trançava no corpo, fazia vestido, mortalha”, lembra a foliã, mãe de dois filhos: um menino de 25 anos e uma garota de seis anos.
“Pode faltar feijão em casa, mas não falta a minha fantasia do Alvorada, troco tudo pelo desfile. Nem as paqueras da Avenida faço questão para não atrapalhar minha diversão”, garante rindo Eliane, famosa nos desfiles do bloco pelo visual excêntrico que revela a sua paixão pela entidade. “Eu pinto o cabelo todo ano com a cor da fantasia do bloco. Já pintei de laranja, azul, rosa. Tô curiosa para saber qual será a cor desse ano. Já descolorir até o cabelo na expectativa”, diz a animada manicure, uma das diversas pessoas que não trocam os blocos de samba por nenhum outro estilo. “Depois da sexta-feira, fico em casa, tomando minha cerveja, comendo meu feijão e vendo o carnaval pela televisão”, finaliza.

Garanta já seu abadá:

Clube do Samba: 71. 8726 9609 / 71.8620 8570 http://www.clubedosamba.com.br/
Q Felicidade 71. 3321 3207 / 71. 8875 0688
Proibido Proibir 71 3261 4089 / 1612 / 71. 8877 0492
Bloco Alvorada 71. 3322 3684 / 3321 3675 www.blocoalvorada.org.br

Bloco" Zumbi Dandara" chega ao Carnaval 2012


Serviço:

"Bloco Zumbi Dandara 2012 " Aloísio Menezes , Gal do Beco ,Coisa da Gente e Bicho da Cana.

Camisas: R$50(individual) e casadinha R$80
Dias: Segunda (20h)Sexta (22hs)
Informações: Nêga Janda ( negrajanda@ig.com.br)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Semur convoca observadores para o Carnaval 2012


Atento as modificações sofridas na rotina da cidade de Salvador , o secretário Municipal da Reparação , Ailton Ferreira ,convocou publicamente os observadores que trabalharão nos postos do Observatório da Discriminação Racial 2012 espalhados em 6 pontos da capital baiana.

A entrevista foi concedida na manhã deste sábado (11/02) às 9hs na sede da Semur (Rua do Tesouro/Centro Histórico ).Diante das demandas estabelecidas durante o trabalho "de campo" no Observatório, alguns representantes da sociedade civil tem questionado quem fará a segurança dos trabalhadores envolvidos nesta ação afirmativa na folia momesca.


Texto/Vídeo Patrícia Bernardes