enviado por Mary Weinstein | A Tarde
A Associação Brasileira dos Amigos das Fortificações Militares e Sítios Históricos (Abraf) recebeu ordem judicial para deixar, imediatamente, o Forte São Marcelo ou Forte do Mar, monumento que ocupa há, pelo menos, sete anos. Em julho do ano passado, um contrato de cessão de uso expirou. Mesmo antes disso – há quatro anos –, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já havia dado início a outras ações na justiça.
“Nós estamos reagindo porque merecemos ficar, por tudo o que executamos. Nós não entendemos essa ação de despejo”, queixa-se o coronel Anísio Ferreira Leite, presidente da Abraf há 13 anos.
Ele conta que, ao término da cessão de uso, em julho de 2010, foi protocolado um pedido no Iphan para devolução da posse do monumento. “Tendo em vista que não pudemos renovar o contrato de permanência – era para que o Iphan viesse a receber o forte –, eles não compareceram e, agora, aparece essa ação de novembro”, lamenta o coronel que, ao longo dos últimos anos, abriu o forte e promoveu atividades, atraindo mais de 400 mil visitantes.
O coronel se recusa a aceitar a retirada da Abraf e diz que, também, irá à justiça. “Vamos promover um agravo de instrumento. Temos armamentos, equipamentos que não temos como guardar. Não vamos levar um canhão para casa. O forte, quando nós assumimos, não tinha nada”, lembrou. O coronel explica que obteve o canhão do Senac, que tinha um museu.
“Podemos deixar os armamentos, equipamentos e televisores, se um acordo for feito”, ofereceu o presidente. A entidade recebeu doações de uma marca de televisores quando abriu o museu.
Atividades - O coronel Anésio Leite explica que o primeiro restaurante instalado no forte foi fechado em 2009. Outro foi reaberto informalmente no ano passado para servir a visitantes. “Nós já estávamos cientes de que o contrato do forte já tinha acabado. O coronel nos convidou para atender os turistas no verão”, disse Marli Azevedo, que não paga pelo uso do espaço e contribui com o que gasta de energia e água. Ela diz que não está havendo muito movimento. “Não houve um trabalho de marketing”, disse a proprietária, que serve comida baiana, sanduíches, refrigerantes e água.
O coronel também alega que há um museu funcionando na fortificação. “Esse museu é registrado no Instituto de Museus (Ibram) e só quem pode fechar é este órgão”, defendeu. Ao completar a argumentação, disse que o forte estava abandonado quando a Abraf o recebeu.
“Estava muito degradado, não tinha porta, não tinha energia elétrica, não tinha água, estava abandonado há mais de 20 anos. Nós batalhamos para conseguir os meios necessários para revitalizar o local. Colocamos energia, água, pintura, portas e janelas, em 2005. Inauguramos todo recuperado, em março de 2006”, detalhou.
Para completar, o coronel pontuou: “O que nós queremos é que o forte não feche. Que o museu não feche”.
Ele descarta atividades como uma festa rave no torreão central como início de todo o desentendimento. “A festa não aconteceu. Nós fomos enganados e o Iphan também. Quando soubemos que era uma rave, suspendemos”, disse o coronel, que também geriu o Forte São Diogo, na Barra, e o de Monstserrat, na Cidade Baixa. Agora, o coronel avisa que tem um projeto para a Copa. “É baseado na cultura local. Iríamos implementar um turismo diferenciado na fortificação”.
“Nós estamos reagindo porque merecemos ficar, por tudo o que executamos. Nós não entendemos essa ação de despejo”, queixa-se o coronel Anísio Ferreira Leite, presidente da Abraf há 13 anos.
Ele conta que, ao término da cessão de uso, em julho de 2010, foi protocolado um pedido no Iphan para devolução da posse do monumento. “Tendo em vista que não pudemos renovar o contrato de permanência – era para que o Iphan viesse a receber o forte –, eles não compareceram e, agora, aparece essa ação de novembro”, lamenta o coronel que, ao longo dos últimos anos, abriu o forte e promoveu atividades, atraindo mais de 400 mil visitantes.
O coronel se recusa a aceitar a retirada da Abraf e diz que, também, irá à justiça. “Vamos promover um agravo de instrumento. Temos armamentos, equipamentos que não temos como guardar. Não vamos levar um canhão para casa. O forte, quando nós assumimos, não tinha nada”, lembrou. O coronel explica que obteve o canhão do Senac, que tinha um museu.
“Podemos deixar os armamentos, equipamentos e televisores, se um acordo for feito”, ofereceu o presidente. A entidade recebeu doações de uma marca de televisores quando abriu o museu.
Atividades - O coronel Anésio Leite explica que o primeiro restaurante instalado no forte foi fechado em 2009. Outro foi reaberto informalmente no ano passado para servir a visitantes. “Nós já estávamos cientes de que o contrato do forte já tinha acabado. O coronel nos convidou para atender os turistas no verão”, disse Marli Azevedo, que não paga pelo uso do espaço e contribui com o que gasta de energia e água. Ela diz que não está havendo muito movimento. “Não houve um trabalho de marketing”, disse a proprietária, que serve comida baiana, sanduíches, refrigerantes e água.
O coronel também alega que há um museu funcionando na fortificação. “Esse museu é registrado no Instituto de Museus (Ibram) e só quem pode fechar é este órgão”, defendeu. Ao completar a argumentação, disse que o forte estava abandonado quando a Abraf o recebeu.
“Estava muito degradado, não tinha porta, não tinha energia elétrica, não tinha água, estava abandonado há mais de 20 anos. Nós batalhamos para conseguir os meios necessários para revitalizar o local. Colocamos energia, água, pintura, portas e janelas, em 2005. Inauguramos todo recuperado, em março de 2006”, detalhou.
Para completar, o coronel pontuou: “O que nós queremos é que o forte não feche. Que o museu não feche”.
Ele descarta atividades como uma festa rave no torreão central como início de todo o desentendimento. “A festa não aconteceu. Nós fomos enganados e o Iphan também. Quando soubemos que era uma rave, suspendemos”, disse o coronel, que também geriu o Forte São Diogo, na Barra, e o de Monstserrat, na Cidade Baixa. Agora, o coronel avisa que tem um projeto para a Copa. “É baseado na cultura local. Iríamos implementar um turismo diferenciado na fortificação”.
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