sábado, 11 de dezembro de 2010

O "chimarrão e o dendê" na Seppir 2011



O fato é que Luiza de Bairros até agora não diz nem que sim nem que não...rsrsrsr. O Correio Nagô (André Santana e Paulo Rogério) já telefonou para São Paulo para conversar com Drª Luiza e a Folha de São Paulo está literalmente " na cola" dela.

Qual o motivo pra isso?? O chimarrão e o dendê podem ser parte da receita de sucesso da presidente Dilma na secretaria especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) em 2011.

No país em que o NEGRO é pauta certa de polêmicas e articulações ...ser ministro desta secretaria é um CARGO com muitas demandas porém de visibilidade "popstar".

Vamos lá...

Uns dizem que ela é uma negra de "alma branca" ...outros dizem que a articulação feita por "ela" deu certo.

Como TUDO hoje no Movimento Negro do Brasil não é mais a militância como na época do MNU ...(das glórias de Lélia Gonzalez e muitas outras)...Espero em OLORUM que a visibilidade de Bairros e a AGENDA DEMASIADA dela no mês do Novembro Negro 2010 não tenha sido só pela sua "CADEIRA no MINISTÉRIO DE DILMA" ou um paliativo para nós do Movimento Negro.

Em um país como o Brasil com a pólítica de "farinha pouca ...meu pirão primeiro" , a maioria dos negros e negras da Bahia estão se transformando como COMETAS em deputados,vereadores,ministros,secretários e os seus REAIS VALORES da militância negra se perdem no espaço de lobbys e recursos financeiros.

Para ter suas pautas aceitas em votação em Assembléias...MILITANTE só se tem VOZ se estiver inserido em cargos públicos????

Como profissional em comunicação...vou só acompanhando as enquetes...

Axé de Paz a Todos...

Bernardes


"Solto esta minha voz rouca para manter vivo e em estado de alerta o espírito de justiça desta Casa diante de um dos problemas mais graves a ameaçar hoje a construção de uma verdadeira democracia em nosso país: a exclusão, do rol da cidadania, de uma maioria da nossa população.[...]o desafio de fazer valer os princípios constitucionais de justiça e cidadania, indispensáveis para que o Brasil, maior país negro fora da África e maior beneficiário da riqueza humana da Diáspora forçada do povo desse continente, rompa o terceiro milênio tendo ao menos encaminhado a solução de sua questão racial."

Abdias do Nascimento (1992) Revista Thoth

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