segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ratts lança livro sobre Lélia Gonzalez no Cepaia



Falar da trajetória de Lélia Gonzalez (1935/1994) é quase como tomar a benção a uma das grandes líderes negras brasileira da atualidade. Não apenas pelos títulos conquistados por essa mineira que adotou o Rio de Janeiro. Lélia foi brilhante como intelectual, parlamentar, professora universitária e antropóloga e, principalmente por ter se dedicado a pensar o feminismo negro e o movimento negro brasileiro. Por isso, em vida, conquistou amigos/as e adversários. Agora, no Orun, Lélia, recebe mais uma homenagem: o livro que leva seu nome, escrito pelo doutor em antropologia, Alex Ratts e pela doutoranda Flávia Rios.

A obra será lançada em Salvador no próximo dia 10 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, no Cepaia (Largo do Carmo nº 4) e marcará o encerramento das atividades dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha desenvolvida pela UNEB, com a coordenação geral da vice-reitora, professora Amélia Maraux.

O lançamento contará com uma roda de conversa com as presenças de Alex Ratts, e da Secretária Estadual de Promoção da Igualdade (SEPROMI), Luiza Bairros, que também já escreveu sobre Lélia Gonzalez, a exemplo do artigo Relembrando Lélia Gonzalez. O livro integra a Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Essa coleção foi criada com o propósito de dar visibilidade a vida de personalidades que marcaram a cultura, política e a militância negra brasileira.

Alex Ratts é professor dos cursos de graduação e mestrado em Geografia do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (UFG) e já publicou artigos cujas temáticas são quilombos, relações raciais e grupos étnicos. Já Flavia Rios é socióloga, doutoranda na Universidade de São Paulo e pesquisa sobre relações raciais, movimentos sociais e políticas públicas. O evento da UNEB conta com o apoio do Cepaia e Ceafro/UFBa.

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