O pesquisador e coordenador do curso de MBA de Mídias Socias da Faculdade Batista Baiana é um dos convidados para o Seminário "Ciência e Tecnologia - Lei 10639/03 , Diáspora Negra e
Mídias Socias" dia 22/05 , das 14 às 18hs , no auditório do Museu Eugênio
Teixeira Leal .
A iniciativa é da Escola Olodum, patrocinada pela Petrobras e com apoio institucional da Universidade do Estado da Bahia - UNEB/Centro de Estudos dos Povos Afro-Indio-Americanos - CEPAIA e tem como objetivo realizar uma atividade que mostre a interconctividade entre a diáspora negra, uso de novas tecnologias em sala de aula e representação e participação do negro nas mídias sociais, apresentando cenários de diferentes tecnologias da comunicação nos processos de construção e visibilidade pública da cidadania dos afrodescendentes.
A iniciativa é da Escola Olodum, patrocinada pela Petrobras e com apoio institucional da Universidade do Estado da Bahia - UNEB/Centro de Estudos dos Povos Afro-Indio-Americanos - CEPAIA e tem como objetivo realizar uma atividade que mostre a interconctividade entre a diáspora negra, uso de novas tecnologias em sala de aula e representação e participação do negro nas mídias sociais, apresentando cenários de diferentes tecnologias da comunicação nos processos de construção e visibilidade pública da cidadania dos afrodescendentes.
Entrevista ao PR Interview
“O Brasil possui uma área de pesquisa em relações públicas muito mais
desenvolvida que a maioria dos demais países da América Latina e
Caribe”.
A avaliação é de Marcello Chamusca, diretor do Portal RP-Bahia.
Ao blog PR Interview, Chamusca comentou também tecnologias móveis digitais e disse o que falta ao RP brasileiro.
Confira os principais trechos da entrevista:
PR Interview: Comparando o Brasil com outros países
da América Latina, quais diferenças encontramos na área de comunicação e
relações públicas?
Marcello Chamusca: No Brasil, qualquer profissional
de mercado ou academia, em tese, precisa ser bacharel em relações
públicas para exercer o oficio. Ou seja, para atuar no mercado como
relações-públicas é preciso ter formação universitária na área. No resto
da América Latina e Caribe só os professores precisam ter nível
universitário, pois para atuar no mercado a formação está em nível
técnico (compatível com o segundo grau no Brasil).
PR Interview: Em relação ao âmbito da pesquisa em relações públicas, o Brasil está à frente dos outros países?
Marcello Chamusca: O Brasil possui uma área de
pesquisa em relações públicas muito mais desenvolvida que a maioria dos
demais países da América Latina e Caribe. Além disso, a produção
acadêmica do Brasil é muito superior aos demais.
PR Interview: Falando agora de tecnologias móveis digitais, as agências de RP do Brasil estão preparadas para utilizar esta tecnologia?
Marcello Chamusca: Não só as agências de RP, como a
grande maioria das agências de comunicação e marketing brasileiras,
estão muito pouco preparadas para atuar com qualidade nesta área. O
campo das tecnologias móveis é, certamente, a área de maior destaque da
atualidade e com maior perspectiva de crescimento nos próximos anos.
PR Interview: Os profissionais de RP têm o conhecimento necessário para atuar neste ambiente?
Marcello Chamusca: Na maioria das vezes a coisa funciona na base do feeling e, claro, na tentativa, erro e acerto.
PR Interview: Para finalizar, o que falta ao RP brasileiro?
Marcello Chamusca: Para mim, o que falta é nos
livrarmos da obrigatoriedade do diploma para o exercício legal da
profissão, para que pessoas competentes de outras áreas possam atuar e
difundir a sua importância no âmbito organizacional, e também
extinguirmos de uma vez o conselho de classe do país, para que o termo
relações públicas pudessem se espalhar livremente pelas empresas. Com
essas duas questões resolvidas, certamente, alcançaríamos o nível
desejado de valorização no mercado e reconhecimento social da profissão
no país.
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