Marília Sodré se apresenta no Teatro Eva Herz

O show acontece no dia 19 de abril, com entrada gratuita

Do Maracatu a Chula, do reggae ao semba, do funk ao pop. É com um amplo repertório que passeia pelas referências de uma vida inteira, que a artista Marília Sodré apresenta o show “Marília Sodré” no teatro Eva Herz, na Livraria Cultura, no Salvador Shopping. A apresentação será no dia 19 de abril, às 19h30 e é aberta ao público. A produção do evento é assinada pela Feijão de Corda Produtora Cultural

A apresentação marca a estreia de Marília no cenário musical como cantora, já que sua experiência nasceu da formação de bacharel em violão pela Universidade Federal da Bahia e seguiu carreira como arranjadora e professora de música.

"Eu vou explorar as minhas interpretações rítmicas nas músicas. Tenho estudado ritmos afrodescendentes e mesclado com os ritmos mais viscerais da nossa cultura que também são afrodescendentes, como o maracatu, chula, ciranda, dentre outras vertentes”, explica.

Acompanhada de Bruno Mocotó, na Percussão, Everton Isidoro, na bateria, Gabriel Barros, na guitarra e Zé Livera no baixo, Marília Sodré preparou um repertório que revela para o público as influências que contribuíram para a sua formação artística. Ela recebe também no palco seus pais como convidados, Raimundo Bentes e Sueli Sodré.

“A escolha do repertório, exprime exatamente toda a minha caminhada pela música até então. As influências e aprendizados desde criança, a partir da convivência com os meus pais que também trabalham com música”, completa.

Novo projeto

A artista pretende lançar esse ano um EP homônimo ao seu show, com músicas de compositores como Jota Veloso, Ulisses Castro, Edu Alves, Luciano Salvador Bahia, Bruno Mocottó e Jhon Martinez.

Mais sobre Marília Sodré

Marília Sodré é instrumentista (Bacharel em violão pela UFBa), arranjadora e professora de música. Já atuou em projetos de reconhecimento internacional (Neojibá e Projeto Axé) e como instrumentista de artistas reconhecidos na Bahia, como Jota Veloso, participando, inclusive, de turnês pela Europa. É a única mulher que toca Samba Chula (ritmo oriundo do recôncavo baiano).

Ouça Marília: https://soundcloud.com/mar-lia-sodr | http://goo.gl/G8qJF

Facebook: http://facebook.com/mariliasodre

Serviço:

Local: Teatro Eva Herz - Livraria Cultura

Data: 19.04.2013

Horário: 19:30 às 20:30

Entrada gratuita

Produção: Feijão de Corda Produtora Cultural

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Um "abraço dourado" em Salvador - Projeto Raabe incentiva mulheres a enfrentarem o medo da violência doméstica

Estudo realizado pelo DataSenado, serviço da Secretaria de Pesquisa e Opinião do Senado Federal, mostra que a Lei Maria da Penha é conhecida por 99% das brasileiras. Ainda assim, 74% das mulheres apontam o medo do agressor como principal causa para não denunciar a violência sofrida.Para ajudar essas mulheres a modificar essa triste realidade, o projeto Raabe, da Igreja Universal, idealizado pela escritora Cristiane Cardoso, conta com um suporte de voluntárias, que prestam apoio especializado, como orientação jurídica, psicológica, assistência social e emocional.

O grupo Raabe de Salvador, na Bahia, realizou, no final de março, o evento chamado carinhosamente de “Abraço dourado”, como uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher. A cor dourado, assim como o amarelo, está associada ao sol, à abundância e ao poder. É uma cor inspiradora que desperta criatividade, estimula as atividades mentais e o raciocínio.A voluntária Adriana Marinho conduziu uma dinâmica entre as participantes do encontro. Ela tinha em mãos uma caixa como se estivesse embrulhada para presente. Uma das mulheres teria que ser corajosa para abri-la mesmo sabendo que dentro poderia encontrar algo ruim. Qual não era a surpresa quando dentro da caixa encontrava um lindo presente.Adriana afirmou que com a brincadeira pôde ensinar às participantes como enfrentar os medos e abrir uma porta para a felicidade.

O evento contou também com a presença de Patrícia Bernardes, jornalista e gestora social do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Salvador. “Fico muito feliz em participar do encontro e saber que tantas mulheres dispõem de seu tempo para se empenhar e fazer algo especial para quem se sente só. Eu me sinto abraçada, pois fui uma vítima de violência e não conseguia romper o meu silêncio”, contou a gestora.As voluntárias do projeto Raabe estão unidas em uma só fé e firmes no mesmo propósito, o de ajudar e fortalecer mulheres que sofrem violência doméstica, verbal, sexual e moral. Em 2 anos, o projeto já está presente em várias cidades brasileiras e no exterior. As reuniões acontecem mensalmente. Fique atenta para saber qual será a próxima e acesse o site (http://projetoraabe.com/home/).

Foto/Fonte: ARCA UNIVERSAL redacao@arcauniversal.com